Imagine o cenário: em uma grande montadora em Anápolis, um componente essencial do processo de pintura – o e-coat – estava se transformando em um verdadeiro vilão dentro da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). O resultado? Um composto rígido, tipo borracha vulcanizada, que causava estragos operacionais, paradas forçadas e muito trabalho braçal. Hoje, vamos contar como nossa expertise virou esse jogo, transformando um problema crônico em uma solução sustentável e eficiente.

O Pesadelo na ETE:
O e-coat, após cumprir sua função na produção, escoava para um tanque específico da ETE. Lá, ele sofria uma reação química inesperada e indesejada. Em vez de permanecer tratável, esse material se transformava em uma massa sólida e extremamente aderente, parecida com borracha vulcanizada. As consequências eram graves:

  • Entupimento Agressivo: A “borracha” obstruía tubulações rapidamente, interrompendo fluxos e causando transbordamentos.
  • Quebra de Equipamentos: Bombas sofriam avarias constantes ao tentar mover esse material sólido e resistente.
  • Acúmulo Crônico: O composto se depositava no fundo do tanque, formando uma camada espessa e difícil de remover.
  • Paradas Caras e Exaustivas: A cada 6 meses, era obrigatório parar toda a operação daquele tanque. Equipes de operação e limpeza enfrentavam dias de trabalho intenso e fisicamente desgastante para esvaziar, desentupir e raspar manualmente o resíduo solidificado. Era um ciclo vicioso de custos, tempo perdido e risco operacional.

Nossa Intervenção:
Diante desse desafio complexo, nossa equipe mergulhou no problema. Utilizando conhecimento técnico profundo em tratamento de efluentes industriais e química de processos, desenvolvemos uma solução customizada:

  • Diagnóstico Preciso: Entendemos a fundo a reação que transformava o e-coat na temida “borracha”.
  • Método de Tratamento Específico: Criamos um protocolo de tratamento antes que o e-coat chegasse ao tanque problemático ou diretamente no ponto crítico.
  • Separação Eficiente: O cerne da solução foi desenvolver uma forma de separar essa camada problemática que se formava.
  • Clarificação: O resultado direto do nosso método foi um efluente clarificado. A água tratada perdeu a turbidez e as características que levavam à formação do composto sólido.

O Resultado: Economia Circular e Operação Suave

  • Fim da “Borracha Vulcanizada”: A formação do composto rígido foi eliminada.
  • Operação Contínua: As paradas semestrais traumáticas para limpeza do tanque tornaram-se história.
  • Proteção dos Equipamentos: Tubulações livres e bombas protegidas, reduzindo manutenção corretiva e custos de reposição.
  • Redução do Esforço Físico: A equipe de operação e limpeza foi liberada dessa tarefa árdua e repetitiva.
  • Sustentabilidade em Prática: O efluente clarificado pôde retornar com segurança ao processo produtivo, fechando o ciclo e reduzindo o consumo de água nova. Um ganho ambiental e econômico!

Fotos da nossa solução:

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